“…recebi uma carta do Ateneu Comercial do Porto… que me informava de que… ia ser possível realizar o projecto… de publicar um volume com poesias dos jovens que tinham concorrido ao Prémio Almeida Garret… O meu nome foi um dos escolhidos… Naturalmente que disse que sim .… Foi então que me veio à lembrança a leitura do meu nome na longa lista de concorrentes que viera no jornal. Rómulo de Carvalho?! Não, não me soava bem para o efeito… Porque não um pseudónimo? António? Porque não? Gosto muito de António… E o resto? António quê? Eu vivia na altura em Coimbra e dava aulas no Liceu então chamado D. João III. No princípio de cada ano escolar costumava eu perguntar a cada aluno, a um por um, como se chamava… Naquele ano de 1956… quando cheguei a um rapazito que estava sentado na cadeira do meio da fila central e lhe perguntei como se chamava, ele respondeu… Gedeão… Mas que nome! Quando recebi a carta do Ateneu e pensei em substituir o meu nome por outro que viria a figurar na tal Antologia, veio-me este episódio à memória, e escolhi, para meu pseudónimo, António Gedeão." Das p. 896-899 de Memórias que para instrução e divertimento de seus tetranetos escreveu certa pobre criatura que, entre milhares de milhões de outras, vagueou por este mundo na última centúria do segundo milénio da era de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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Memórias que para instrução e divertimento de seus tetranetos escreveu certa pobre criatura que, entre milhares de milhões de outras, vagueou por este mundo na última centúria do segundo milénio da era de Nosso Senhor Jesus Cristo
por Rómulo de Carvalho. 1985 Jul.-1997 Fev. 1 1100, [1], 8 p. em 5 maços 22 x 16 cm
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Discografia n.º de vezes que os poemas referidos foram tocados, em 1975 [listagem] por Rómulo de Carvalho. 1975 ou posterior – 1 p. 1 f. 21 x 15 cm
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